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Os nutrientes não agem isoladamente, mas sim em SINERGIA ou até em ATAGONISMO.
O Magnésio, Ferro e Vitamina B2 parecem ser necessários para a conversão da Vitamina D em moléculas com maior atividade biológica (25-hidroxi-vitamina D e 1α,25-dihidroxi-vitamina D).
A Vitamina D parece influenciar a hepcidina, que por sua vez afecta negativamente a absorção e status de ferro.
Existe alguma evidência (ainda que limitada) que um aumento da ingestão de Vitamina D poderá aumentar as necessidades de Vitamina K, em especial K2.
O Folato interage com vários nutrientes, como, por exemplo, a Vitamina B12, pelo que a suplementação isolada de folato poderá mascarar ou agravar a deficiência de B12.
O aumento da ingestão de iodo (através de alimentos ou suplementos) por alguém genéticamente predisposto (no que à autoimunidade se refere) e que tem baixa ingestão de cisteína e/ou deficiência de selênio, magnésio e de vitaminas B1, B2, B3 e B6 (nutrientes essenciais para uma adequada síntese e redução de glutationa e para uma correta actividade da enzima antioxidante Glutationa Peroxidase) poderá resultar em Tireoidite.
A Anemia ferropénica nem sempre envolve apenas a deficiência de Ferro.
Uma excessiva ingestão de Zinco poderá poderá levar à deficiência de Cobre, o que causa disfunção imunológica.
Os Ômega-3 poderão ser pouco eficazes se o paciente tiver uma elevada ingestão de ácido linoleico (ácido graxo Ômega-6).
A Vitamina B12 influencia o “status” de DHA (um ácido graxo da família Ómega-3 abundante no sistema nervoso central).
A Nutrição é uma disciplina científica complexa, pelo que, na minha opinião, só quando a virmos dessa forma e abandonarmos as visões simplistas (que incluem receitas iguais para todos) é que poderemos de facto fazer a diferença.
Autor: Pedro Bastos